19/01/09
Ela... Tu.
Ela.
Ela. Simplesmente ela. A pessoa que mais me faz sorrir, chorar, desesperar, amar... É tão simples. É tão simples gostar dela. É tão simples adorar o ar dela. É tão simples adorar aquele olhar. É tão simples, tão fácil... É tão simples amar. Só ela. Já tentei esquecer... Já tentei tanto. Mas continuo a amar aquela miúda "agridoce". Portanto... nunca desistirei. Luto. Preciso dela. Ainda tenho tanto para passar com ela... Tanto que quero fazer com ela. Tenho tanto para dizer. Tenho tanto para lhe oferecer. Tenho tanto amor...
Tu.
Consegues ouvir-me? Vem comigo, por favor. Ouves-me? Quero gritar. Quero gritar ao mundo inteiro que continuo tão apaixonado por ti, como desde o primeiro momento. Consegues ouvir-me? Sujeito-me a tudo o que for preciso, para te ter de volta. Dou tudo para poder voltar a beijar-te na boca. Ouves-me? Quero sentir o teu rosto junto ao meu. Quero pegar na tua mão. Quero ter esse teu olhar único fixado em mim. Ouves? Quero chorar contigo. Quero rir contigo. Quero estar contigo. Quero que me uses. Usa-me. Sempre que precises de mim... Eu posso te dar tudo. Quero enfrentar o mundo contigo. Quero estar unido. Quero que sejamos invencíveis. Quero mostrar ao mundo que te amo, que és linda e única! Que és a melhor, a maior e a mais doce! Quero tudo isto e muito mais.
Estou frio. Volta, por favor. Tu.
Tu.
Consegues ouvir-me? Vem comigo, por favor. Ouves-me? Quero gritar. Quero gritar ao mundo inteiro que continuo tão apaixonado por ti, como desde o primeiro momento. Consegues ouvir-me? Sujeito-me a tudo o que for preciso, para te ter de volta. Dou tudo para poder voltar a beijar-te na boca. Ouves-me? Quero sentir o teu rosto junto ao meu. Quero pegar na tua mão. Quero ter esse teu olhar único fixado em mim. Ouves? Quero chorar contigo. Quero rir contigo. Quero estar contigo. Quero que me uses. Usa-me. Sempre que precises de mim... Eu posso te dar tudo. Quero enfrentar o mundo contigo. Quero estar unido. Quero que sejamos invencíveis. Quero mostrar ao mundo que te amo, que és linda e única! Que és a melhor, a maior e a mais doce! Quero tudo isto e muito mais.
Estou frio. Volta, por favor. Tu.
(escrito em 01/01/09)
02/05/07
Os Principais...
... motivos para o Linhas Soltas estar desactualizado são:
- Estudos;
- Falta de tempo;
Mas não se preocupem. Brevemente haverá surpresas. Fiquem atentos.
- Estudos;
- Falta de tempo;
Mas não se preocupem. Brevemente haverá surpresas. Fiquem atentos.
30/03/07
Velhas e Morangos...
Local: Café.
Hora: 14:15.
Personagens: Eu, uma velha, mais uma velha.
Estava eu a tomar o meu café, quando, a televisão passa um anúncio aos Morangos com Açúcar. Duas senhoras já de idade, que também estavam a tomar o seu cafézinho, comentam uma com a outra:
- Você tem visto isto?
- Os Morangos?
- Pois...
- Tenho, tenho.
- Isto tem sido um espectáculo.
- Tem sido uma escola de actores.
- E olhe que tem saído dali músicos e grupos maravilhosos!
- É verdade.
- Maravilhosos!
- É verdade.
- Maravilhosos mesmo!
Ora... vamos lá ver. Humm, portanto... Ah! Pois... nem vale a pena comentar.
Hora: 14:15.
Personagens: Eu, uma velha, mais uma velha.
Estava eu a tomar o meu café, quando, a televisão passa um anúncio aos Morangos com Açúcar. Duas senhoras já de idade, que também estavam a tomar o seu cafézinho, comentam uma com a outra:
- Você tem visto isto?
- Os Morangos?
- Pois...
- Tenho, tenho.
- Isto tem sido um espectáculo.
- Tem sido uma escola de actores.
- E olhe que tem saído dali músicos e grupos maravilhosos!
- É verdade.
- Maravilhosos!
- É verdade.
- Maravilhosos mesmo!
Ora... vamos lá ver. Humm, portanto... Ah! Pois... nem vale a pena comentar.
29/03/07
Para ti...
Para ti, que tens o poder de paralisar o sol...
Estou sentado no banco de um jardim.
O sol vai e vem, vem e vai. Faz vento.
Eu... espero. Espero por ela. Ela.
Não é uma qualquer. É ela.
Finalmente, chega. O sol paralisa.
O sol vai e vem, vem e vai. Faz vento.
Eu... espero. Espero por ela. Ela.
Não é uma qualquer. É ela.
Finalmente, chega. O sol paralisa.
Será por ela ter chegado?
28/03/07
Um Corte...
Hoje cortei-me no dedo. Começou a esguinchar sangue. Fez-me lembrar uma qualquer cena de um qualquer filme do Quentin Tarantino.
23/03/07
Está a chegar ao fim...
The Sopranos. É assim o nome da melhor série de TV de todos os tempos. Em Abril, chega ao fim. Estão quase a chegar os últimos episódios da série mais marcante de sempre. Vamos ter saudades. Abaixo, fica o spot televisivo que a HBO está a passar para promover os últimos episódios da saga dos mafiosos.
17/03/07
15/03/07
Livro de Saramago em filme de Hollywood
O brasileiro Fernando Meirelles (realizador de Cidade de Deus e Fiel Jardineiro) vai adaptar o livro "Ensaio sobre a Cegueira" de José Saramago para o cinema. A grande novidade é que o filme vai ser produzido pela Focus Feature Internacional e vai ter no elenco Daniel Craig (oo7: Casino Royal) e Julianne Moore (The Hours; Children of Men).

13/03/07
A Tragédia da Mulher
«A mulher acordou. Ficou sentada na cama. Triste, pensou. Pensou no que lhe havia acontecido no dia anterior. Tragédia.
É assim a única palavra que pode descrever a situação.
A mulher era completamente normal, igual a qualquer outra pessoa. Com uma vida idêntica a qualquer uma. Tinha um amor. Tinha uma amiga. Tinha um amigo. Tinha Pai e Mãe. Estava completa. Estava.
Porque o que lhe aconteceu, iria mudar para sempre o resto da sua vida.
Agora, ela ainda não consegue perceber realmente o que aconteceu.
Não está em sí. Sente-se quase como petrificada. Mas quando o gelo que a cobre, se dissipar... Ela então vai perceber. Vai caír na realidade. Irá ficar ainda pior. Sentir-se-á no abismo. Sentir-se-á como se a vida não fizesse mais sentido. Estará condenada á dor.»
É assim a única palavra que pode descrever a situação.
A mulher era completamente normal, igual a qualquer outra pessoa. Com uma vida idêntica a qualquer uma. Tinha um amor. Tinha uma amiga. Tinha um amigo. Tinha Pai e Mãe. Estava completa. Estava.
Porque o que lhe aconteceu, iria mudar para sempre o resto da sua vida.
Agora, ela ainda não consegue perceber realmente o que aconteceu.
Não está em sí. Sente-se quase como petrificada. Mas quando o gelo que a cobre, se dissipar... Ela então vai perceber. Vai caír na realidade. Irá ficar ainda pior. Sentir-se-á no abismo. Sentir-se-á como se a vida não fizesse mais sentido. Estará condenada á dor.»
Um excerto dum conto que estou a escrever e que, quando finalizado, o publicarei aqui neste blog.
10/03/07
Citações (4)
«Pensamento: Porque mata o homem? Mata por comida. E não só por comida: frequentemente por uma bebida também.»
- Woody Allen
- Woody Allen
"Cortados"
Conheci-te. Adorei-te. Sofri. Chorei. Sorri. Magoei-me. Chateámo-nos mil vezes. Fizemos as pazes mil vezes. Fomos amigos. Juntos, passámos os melhores momentos. De repente, ficaste estranha. Começaram os problemas. Nada mais foi igual. Não estavas igual. Cortámos relações. Morro por dentro mas é necessário. É melhor assim. Tenho pena. Pensava que íamos ser amigos para sempre. Afinal não. É triste. Mas eu não aguento. Ás vezes parecíamos dois namorados. Discutíamos mas não sabíamos viver um sem o outro. Quer dizer, pelo menos eu não conseguia viver sem ti. Tu, talvez consigas. Também nunca soubeste dar valor é pessoa que tinhas. Morro por dentro, morro.
Tenho esperança que um dia voltes a mudar! A ser o que eras! És capaz? Perdi-te. Perdeste-me. Chega! Estou farto. Adeus, até um dia. Morremos assim. Cortados. Feridos.
Tenho esperança que um dia voltes a mudar! A ser o que eras! És capaz? Perdi-te. Perdeste-me. Chega! Estou farto. Adeus, até um dia. Morremos assim. Cortados. Feridos.
07/03/07
Powder Keg (2001)
O realizador Alejandro González Iñárritu (Amores Perros; 21 Grams; Babel) é actualmente um dos meus favoritos. Depois de ter realizado a sua primeira obra Amores Perros, ele fez uma curta-metragem para uma série promocional da BMW. A curta chama-se Powder Keg e conta no elenco com Clive Owen. Vejam aqui:
Se preferirem fazer o download do filme numa versão em QuickTime com melhor qualidade de imagem e som cliquem aqui. O ficheiro tem 150Mb.
Se preferirem fazer o download do filme numa versão em QuickTime com melhor qualidade de imagem e som cliquem aqui. O ficheiro tem 150Mb.
06/03/07
A Morte...
A Morte. O que é? Como é? Onde é?
Como será a morte? Não falo na maneira de morrer, mas sim no lugar onde iremos parar. Alguns chamam-lhe o inferno. Partindo do princípio que sim, que é no inferno, como é o inferno? Será um lugar onde tudo está em chamas? Onde tudo arde? Onde pequenos diabos, servos de Satanás, nos torturam? Afinal onde fica a morte? No céu não é. É no inferno. Diz-se que quando morremos vamos para o inferno. Então mas se o céu é lá em cima, o inferno é onde? Cá em baixo? Acho que não pode ser. Então só se o inferno ficar acima do céu.
Como se de um segundo andar se tratasse. Uma espécie de hotel. Os que se portam bem ficam no piso do céu. Os que se portam mal, ficam no piso do inferno.
Mas como todos nós cometemos pecados na vida, e como quem comete pecados vai para o inferno, vamos todos para o inferno. O piso do Lúcifer. Ora, se todos vamos para o inferno, será que o hotel não estará já cheio? Não estará já o piso do inferno a abarrotar de gente? Tenho medo que comecem a recusar a entrada dos mortos. Vamos cá ficar todos, na terra, vivos! Será que corro o risco de morrer, chegar lá e dar com uma tabuleta na porta a dizer: "O Piso do Inferno excedeu a sua capacidade de ocupação. Por favor ressuscite. Obrigado. A Gerência". Tenho medo. Medo que não me aceitem. Se calhar o melhor é ficar por cá, na terra, vivo. É que se chego lá e eles não tem lugar para mim, sou obrigado a ressuscitar. E isso deve dar um trabalhão. Porque eu nem sei como se ressuscita. Será que tenho de me dirigir a um Notário e pedir uma declaração qualquer que me permita recuperar
a minha identidade de vivo? E como será com as filas de espera?
Enfim... morrer deve dar trabalho.
Obrigado, mas não.
Como será a morte? Não falo na maneira de morrer, mas sim no lugar onde iremos parar. Alguns chamam-lhe o inferno. Partindo do princípio que sim, que é no inferno, como é o inferno? Será um lugar onde tudo está em chamas? Onde tudo arde? Onde pequenos diabos, servos de Satanás, nos torturam? Afinal onde fica a morte? No céu não é. É no inferno. Diz-se que quando morremos vamos para o inferno. Então mas se o céu é lá em cima, o inferno é onde? Cá em baixo? Acho que não pode ser. Então só se o inferno ficar acima do céu.
Como se de um segundo andar se tratasse. Uma espécie de hotel. Os que se portam bem ficam no piso do céu. Os que se portam mal, ficam no piso do inferno.
Mas como todos nós cometemos pecados na vida, e como quem comete pecados vai para o inferno, vamos todos para o inferno. O piso do Lúcifer. Ora, se todos vamos para o inferno, será que o hotel não estará já cheio? Não estará já o piso do inferno a abarrotar de gente? Tenho medo que comecem a recusar a entrada dos mortos. Vamos cá ficar todos, na terra, vivos! Será que corro o risco de morrer, chegar lá e dar com uma tabuleta na porta a dizer: "O Piso do Inferno excedeu a sua capacidade de ocupação. Por favor ressuscite. Obrigado. A Gerência". Tenho medo. Medo que não me aceitem. Se calhar o melhor é ficar por cá, na terra, vivo. É que se chego lá e eles não tem lugar para mim, sou obrigado a ressuscitar. E isso deve dar um trabalhão. Porque eu nem sei como se ressuscita. Será que tenho de me dirigir a um Notário e pedir uma declaração qualquer que me permita recuperar
a minha identidade de vivo? E como será com as filas de espera?
Enfim... morrer deve dar trabalho.
Obrigado, mas não.
05/03/07
04/03/07
Agora este Blog...
... é também músical!
Apartir de agora, todos os posts (ou quase todos), virão acompanhados de um tema músical.
Apartir de agora, todos os posts (ou quase todos), virão acompanhados de um tema músical.
02/03/07
Inland Empire
Sempre bizarro, esquesito, diferente. É assim David Lynch e os seus filmes. É a prova de que a arte não é para se perceber, mas sim para ser sentida. Fica o trailer do seu novo filme, Inland Empire:
«Alice» (2005)

Alice é o filme de estreia de Marco Martins e revela-se assim como uma supresa inesperada no nosso mercado cinematográfico. Contém um argumento simples, mas que sabe explorar as tensões e situações interiores de forma a prender a atenção do espectador.
O enredo passa-se á volta do desaparecimento de Alice, mas o filme foca principalmente os sentimentos do pai e a sua maneira de "responder" ao desaparecimento da filha.
Vemo-lo a atravessar uma Lisboa escura e fria, tentando por tudo descobrir uma pista da sua filha através dos seus folhetos e câmaras, isto, perante o olhar indiferente das pessoas por quem distribui os folhetos.
Nuno Lopes é uma das supresas deste filme, no ponto que nos consegue fazer sentir o vazio e sentimento de perda de Mário. Tal como Beatriz Batarda que apesar de ser uma personagem secundaria, tem o papel da mãe, o lado feminino e mais fragil, e desamparada pela vida. É de realçar a cena do ataque de histerismo de Luisa, onde nos é transmitida uma clara e violenta imagem de dor.
As imagens de Lisboa são todas num tom azul de desespero e a banda sonora de Bernardo Sasseti é bastante triste e bem inserida, estas duas coisas em conjunto funcionam suberbamente bem.
O filme dá-nos então uma variedade de sensações e sentimentos que nos penetram por completo.
Nota 1: Texto publicado no meu antigo blog de Cinema.
Nota 2: A RTP1 irá passar o filme neste domingo por volta das 23:45h.
O enredo passa-se á volta do desaparecimento de Alice, mas o filme foca principalmente os sentimentos do pai e a sua maneira de "responder" ao desaparecimento da filha.
Vemo-lo a atravessar uma Lisboa escura e fria, tentando por tudo descobrir uma pista da sua filha através dos seus folhetos e câmaras, isto, perante o olhar indiferente das pessoas por quem distribui os folhetos.
Nuno Lopes é uma das supresas deste filme, no ponto que nos consegue fazer sentir o vazio e sentimento de perda de Mário. Tal como Beatriz Batarda que apesar de ser uma personagem secundaria, tem o papel da mãe, o lado feminino e mais fragil, e desamparada pela vida. É de realçar a cena do ataque de histerismo de Luisa, onde nos é transmitida uma clara e violenta imagem de dor.
As imagens de Lisboa são todas num tom azul de desespero e a banda sonora de Bernardo Sasseti é bastante triste e bem inserida, estas duas coisas em conjunto funcionam suberbamente bem.
O filme dá-nos então uma variedade de sensações e sentimentos que nos penetram por completo.
Nota 1: Texto publicado no meu antigo blog de Cinema.
Nota 2: A RTP1 irá passar o filme neste domingo por volta das 23:45h.
28/02/07
Pois...
O único modo de evitar os erros é adquirindo experiência; mas a única maneira de adquirir experiência é cometendo erros.
27/02/07
Citações (3)
«Não confundir o amor com a paixão dos primeiros momentos, que pode desaparecer. O verdadeiro carinho cresce na medida em que os dois estão mais unidos, porque partilham mais. Mas para partilhar é preciso dar. Dar é a chave do amor. Amor significa sempre entrega, dar-se ao outro. Só pelo sacrifício se conserva o amor mútuo, porque é preciso aprender a passar por alto os defeitos, a perdoar uma e outra vez, a não devolver mal por mal, a não dar importância a uma frase desagradável, etc. Por isso o amor também significa exceder-se, fazer mais do que é devido.»
- J. L. Lorda
- J. L. Lorda
26/02/07
23/02/07
Professora...
Hoje revelei o endereço do meu blog á minha Professora de Português. Convém dizer que Português é a minha disciplina favorita, e que, a Professora Ana Paula Cabaço é também a minha professora favorita (ou então não, caso outro professor meu esteja a ver este blog).
Por isso, seja bem-vinda a este espaço de depressão. É aqui onde deposito os meus pensamentos e sentimentos. Eu escrevo as palavras, e as palavras dizem-me o estado em que me encontro. Eu sei que não escrevo nada de interessante... mas se a Professora gostar... aumente-me a nota.
PS 1: Já agora, deixe alguns comentários aos meus textos... faça uma espécie de análise.
PS 2: A aula de hoje foi uma vergonha... os alunos passam a vida a escrever SMS e a Sra. Professora não dá por nada...
Por isso, seja bem-vinda a este espaço de depressão. É aqui onde deposito os meus pensamentos e sentimentos. Eu escrevo as palavras, e as palavras dizem-me o estado em que me encontro. Eu sei que não escrevo nada de interessante... mas se a Professora gostar... aumente-me a nota.
PS 1: Já agora, deixe alguns comentários aos meus textos... faça uma espécie de análise.
PS 2: A aula de hoje foi uma vergonha... os alunos passam a vida a escrever SMS e a Sra. Professora não dá por nada...
"As Coisas Mudam"
A - É da noite para o dia!
B - O que é que é da noite para o dia?
A - É da noite para o dia que isto muda tudo.
B - O que é que muda?
A - Tudo.
B - Tudo?
A - As coisas.
B - As coisas?
A - É incrível.
B - O quê?
A - Como as coisas mudam do dia para a noite.
B - Não era da noite para o dia?
A - Tanto faz. O que interessa é que elas mudam.
B - As coisas?
A - Sim.
B - Mas o que é que muda afinal?
A - Já te disse. Mudam as coisas.
B - Da noite para o dia?
A - Pois.
B - E tu, não mudas?
A - Eu?
B - Sim..
A - Eu não quero mudar.
B - Ai não?
A - Não. E se quisesse mudar, mudava da noite para o dia.
B - Porque é que não mudavas do dia para a noite?
A - Porque não gosto de ficar ás escuras.
B - O que é que é da noite para o dia?
A - É da noite para o dia que isto muda tudo.
B - O que é que muda?
A - Tudo.
B - Tudo?
A - As coisas.
B - As coisas?
A - É incrível.
B - O quê?
A - Como as coisas mudam do dia para a noite.
B - Não era da noite para o dia?
A - Tanto faz. O que interessa é que elas mudam.
B - As coisas?
A - Sim.
B - Mas o que é que muda afinal?
A - Já te disse. Mudam as coisas.
B - Da noite para o dia?
A - Pois.
B - E tu, não mudas?
A - Eu?
B - Sim..
A - Eu não quero mudar.
B - Ai não?
A - Não. E se quisesse mudar, mudava da noite para o dia.
B - Porque é que não mudavas do dia para a noite?
A - Porque não gosto de ficar ás escuras.
20/02/07
"Perco-me"
Perco-me a olhar para ti.
Perco-me em cada traço teu.
Perco-me no teu rosto.
Perco-me no teu olhar iluminadado que se parece com o nascer do sol numa manhã de inverno.
Perco-me no teu sorriso. Nesses lábios que gostava um dia de provar.
Perco-me no teu corpo. Em cada linha, em cada traço.
Perco-me. E quando me acho, dou conta que estou perdido de paixão.
Perdido pelo teu coração.
Perco-me em cada traço teu.
Perco-me no teu rosto.
Perco-me no teu olhar iluminadado que se parece com o nascer do sol numa manhã de inverno.
Perco-me no teu sorriso. Nesses lábios que gostava um dia de provar.
Perco-me no teu corpo. Em cada linha, em cada traço.
Perco-me. E quando me acho, dou conta que estou perdido de paixão.
Perdido pelo teu coração.
19/02/07
Carnaval e Palhaços...
Nunca gostei muito do carnaval. Não me perguntem porquê. Mas acho que sempre tive medo daquelas máscaras e fatos assustadores.
Mas do que eu tenho mesmo medo é dos palhaços. Simplesmente não suporto. Acho sinistro. É sinistro. Qualquer pessoa vestida de palhaço é capaz de me assustar.
Enfim... que querem? Não gosto. E andam para aí muitos!
Mas do que eu tenho mesmo medo é dos palhaços. Simplesmente não suporto. Acho sinistro. É sinistro. Qualquer pessoa vestida de palhaço é capaz de me assustar.
Enfim... que querem? Não gosto. E andam para aí muitos!
17/02/07
Fui o Mais Rápido...
Se há coisa de que me possa orgulhar, é o facto de ter sido o espermatezóide mais rápido a cortar a meta.
ColdPlay

Os ColdPlay são uma das minhas bandas favoritas. Talvez mesmo a favorita.
Cá por casa, guardo todos os álbuns e o DVD do concerto ao vivo.
Cá por casa, guardo todos os álbuns e o DVD do concerto ao vivo.
A banda formou-se em 1998 e tocam rock alternativo. Diz-se que vão ser os próximos U2. Por mim, já são. Chris Martin, Jonny Buckland, Guy Berryman e Will Champion. Quatro colegas que, num quarto de dormitório universitário,
se tornaram nos ColdPlay.


se tornaram nos ColdPlay.

Foi em 2000 que, com o lançamento do single "Yellow", se abriram as portas. Logo depois a banda lança o seu primeiro álbum "Parachutes" e é sucesso imediato. Com temas como "Shiver", "Yellow" e "Trouble", os media passam a idolatrar ColdPlay.

Em 2002 chega mais um álbum. "A Rush of Blood to the Head" traz mais temas de sucesso, tais como "In My Place", "The Scientist" e "Clocks". Este álbum foi ainda incluído na lista dos "500 Melhores Discos de Sempre" da revista Rolling Stone.


Mais tarde decidem editar um DVD ao vivo. "Live 2003" é o nome do concerto.
Escusado será dizer que, por esta altura, a música dos ColdPlay já somava prémio atrás de prémio e a banda já era reconhecida como uma das melhores do mundo.


Escusado será dizer que, por esta altura, a música dos ColdPlay já somava prémio atrás de prémio e a banda já era reconhecida como uma das melhores do mundo.

"X&Y" chegaria apenas em 2005. Novamente sucesso. Já nada os pára. "Fix You", "Talk", "Speed of Sound" e "The Hardest Part" são tudo músicas que fazem parte de "X&Y" e que passam exaustivamente nas nossas rádios.

Está agendado para final deste ano um novo disco. Para já não se sabe o nome. Mas concerteza que não vai desiludir.


Os ColdPlay também apoiam várias causas políticas. Como é o caso da "Make Trade Fair" da Oxfam pela Amnistia Internacional. Além disso tem participado em projectos de caridade como o "Band Aid 20" ou o "Live 8". Chris Martin (vocalista do grupo) protestou contra a invasão do Iraque e apoiou John Kerry.


«A única maneira que conheço de trabalhar num álbum é vivendo-o e respeitando-o até ao dia em que está concluído. Demore o tempo que demorar.»
- Chris Martin
- Chris Martin
O Vício da Vírgula
Diz, e muito bem, Pedro Rolo Duarte no seu livro "Sozinho em Casa" que:
«Houve um tempo em que a minha mãe, leitora crítica de tudo o que escrevo, notava a ausência de vírgulas nos meus textos. Com o correr dos anos, nota agora que eu 'planto' vírgulas por todos os lados. Ainda que formalmente correctas, elas separam demasiadamente as ideias, as frases. São uma espécie de soldados ditadores do ritmo. Como sempre, ela chama a atenção. Procuro uma explicação e, extranhamente, encontro: talvez o tempo me tenha levado a viver cada vez mais aos soluços, entrecortado, interrompido aqui e ali. Não sei, vírgula, mas...»
Ás vezes dou por mim também a 'plantar' vírgulas em tudo quanto é sítio. Será que, também eu, ando a viver aos soluços?
Não sei. Mas, nos últimos tempos, aprendi a escrever curtinho. Pausadamente. Além das vírgulas, coloco pontos de final em todo o lado. Para separar bem as coisas. Para marcar ritmo. Para sentir as frases.
«Houve um tempo em que a minha mãe, leitora crítica de tudo o que escrevo, notava a ausência de vírgulas nos meus textos. Com o correr dos anos, nota agora que eu 'planto' vírgulas por todos os lados. Ainda que formalmente correctas, elas separam demasiadamente as ideias, as frases. São uma espécie de soldados ditadores do ritmo. Como sempre, ela chama a atenção. Procuro uma explicação e, extranhamente, encontro: talvez o tempo me tenha levado a viver cada vez mais aos soluços, entrecortado, interrompido aqui e ali. Não sei, vírgula, mas...»
Ás vezes dou por mim também a 'plantar' vírgulas em tudo quanto é sítio. Será que, também eu, ando a viver aos soluços?
Não sei. Mas, nos últimos tempos, aprendi a escrever curtinho. Pausadamente. Além das vírgulas, coloco pontos de final em todo o lado. Para separar bem as coisas. Para marcar ritmo. Para sentir as frases.
16/02/07
"Perdido"
Ás vezes dá-me vontade de fugir!
Não sei o que estou cá a fazer. Porque é que nasci? Que seca de vida...
Afinal porque é que Deus me pôs no mundo? Não, esperem. Será que acredito em Deus?
Não sei. Estão a vêr? Eu não sei nada. Não tenho certezas de nada. Não sei quem sou. Não sei o que faço. Não sei como sou. Nem sei o que sou! Tou cansado.
Cansado deste vazio.
Ando dum lado para o outro sem saber o que fazer. Perco-me pelos cantos da casa, á procura de algo. Algo que me possa interessar mas que não sei o que possa ser.
Vou para a rua. Nada de interessante.
Passeio um pouco. Canso-me.
Só vejo gente feliz, alegre, a sorrir e a conversar. Outros apaixonadinhos e aos beijinhos.
E eu? Nada.
Solitário. Triste. Sem rumo.
Perdido.
Não sei o que estou cá a fazer. Porque é que nasci? Que seca de vida...
Afinal porque é que Deus me pôs no mundo? Não, esperem. Será que acredito em Deus?
Não sei. Estão a vêr? Eu não sei nada. Não tenho certezas de nada. Não sei quem sou. Não sei o que faço. Não sei como sou. Nem sei o que sou! Tou cansado.
Cansado deste vazio.
Ando dum lado para o outro sem saber o que fazer. Perco-me pelos cantos da casa, á procura de algo. Algo que me possa interessar mas que não sei o que possa ser.
Vou para a rua. Nada de interessante.
Passeio um pouco. Canso-me.
Só vejo gente feliz, alegre, a sorrir e a conversar. Outros apaixonadinhos e aos beijinhos.
E eu? Nada.
Solitário. Triste. Sem rumo.
Perdido.
Hoje...
... disseram-me que canto bem.
Vê-se mesmo que vivemos num tempo onde "4Taste"s, "DZR'T"s e essas músicas-enlatadas dominam a sociedade. É que aquilo que os jovens ouvem hoje é tão mau, que eles até já consideram que eu canto bem. Eles já não sabem nada.
Joventude retrógrada...
Vê-se mesmo que vivemos num tempo onde "4Taste"s, "DZR'T"s e essas músicas-enlatadas dominam a sociedade. É que aquilo que os jovens ouvem hoje é tão mau, que eles até já consideram que eu canto bem. Eles já não sabem nada.
Joventude retrógrada...
Ainda Sobre o Amor...
Esta semana, uma colega minha que estava a fazer um trabalho para Filosofia, perguntou-me o que era para mim o Amor.
Eu só respondi assim:
«É a estúpidez mais perfeita.»
Ás vezes estas coisas saem-me.
Eu só respondi assim:
«É a estúpidez mais perfeita.»
Ás vezes estas coisas saem-me.
"Amor Ridículo"
«Aqui fica mais um dos meus textos sobre o Amor. Quando uma pessoa está apaixonada passa-lhe tudo pela cabeça. E escrevemos tudo o que nos vai na alma. Enfim...»
Dizem que o amor é ridículo. Que nos torna ridículos. Que nos faz dizer palavras ridículas.
Então eu não me importo de ser ridículo para dizer que te adoro, que estou apaixonado, que te amo. Sujeito-me a esta ridicularidade apenas por um motivo. Paixão.
E ainda dizem que a Paixão é ridícula?
Ridículo é aquele que nunca sentiu o amor.
Ridículo é aquele que nunca tremeu por amor.
Ridículo é aquele que diz que o amor é ridículo.
Quando digo ‘amo-te’, estou a ser ridículo? Só gostava que me respondesses duma forma ridícula – ‘eu também te amo’.
Dizem que o amor é ridículo. Que nos torna ridículos. Que nos faz dizer palavras ridículas.
Então eu não me importo de ser ridículo para dizer que te adoro, que estou apaixonado, que te amo. Sujeito-me a esta ridicularidade apenas por um motivo. Paixão.
E ainda dizem que a Paixão é ridícula?
Ridículo é aquele que nunca sentiu o amor.
Ridículo é aquele que nunca tremeu por amor.
Ridículo é aquele que diz que o amor é ridículo.
Quando digo ‘amo-te’, estou a ser ridículo? Só gostava que me respondesses duma forma ridícula – ‘eu também te amo’.
A Pessoa Mais Importante...
No outro dia, fizerem-me uma pergunta á qual a resposta não é nada fácil. Perguntaram-me «Qual é a pessoa mais importante para ti?».
Não consigo destacar a pessoa mais importante para mim. Mas no geral são os amigos. Não digo os amigos, mas os verdadeiros amigos. Aqueles com quem podemos contar sempre para tudo. Que nos apoiam. Que apanham grandes buadeiras comigo... Porque é nessas alturas que se nota o espírito de amizade que há entre nós.
Se falarmos em amigas, há uma muito especial para mim. Que me dá todo o apoio. Que em alturas de maior intimidade dá-me carinho e fala comigo baixinho assim ao ouvido, sabem? É bom quando temos alguém para passar esses momentos e falar-mos sobre os nossos problemas, desabafar, conversar...
Pode parecer que não, mas o simples facto de ás vezes ela me dar um beijo ou um abraço, dá-me forças para enfrentar os meus problemas. E olhem que não são poucos.
E um amigo serve para isso. Dar um abraço e apoiar. Perguntem aos meus amigos. Eles sabem como é. Um abraço fortalece as nossas relações de amizade e dá-nos força para enfrentar o mundo. É ou não é verdade?
E não digam que é mariquice. É sim um gesto de amizade.
E se têm vergonha de o fazerem... é porque provavelmente não sabem o que é a amizade.
Não consigo destacar a pessoa mais importante para mim. Mas no geral são os amigos. Não digo os amigos, mas os verdadeiros amigos. Aqueles com quem podemos contar sempre para tudo. Que nos apoiam. Que apanham grandes buadeiras comigo... Porque é nessas alturas que se nota o espírito de amizade que há entre nós.
Se falarmos em amigas, há uma muito especial para mim. Que me dá todo o apoio. Que em alturas de maior intimidade dá-me carinho e fala comigo baixinho assim ao ouvido, sabem? É bom quando temos alguém para passar esses momentos e falar-mos sobre os nossos problemas, desabafar, conversar...
Pode parecer que não, mas o simples facto de ás vezes ela me dar um beijo ou um abraço, dá-me forças para enfrentar os meus problemas. E olhem que não são poucos.
E um amigo serve para isso. Dar um abraço e apoiar. Perguntem aos meus amigos. Eles sabem como é. Um abraço fortalece as nossas relações de amizade e dá-nos força para enfrentar o mundo. É ou não é verdade?
E não digam que é mariquice. É sim um gesto de amizade.
E se têm vergonha de o fazerem... é porque provavelmente não sabem o que é a amizade.
"Não Suporto"
Já não suporto mais este sofrimento. Já não suporto mais olhar para ti e não te poder beijar. Já não suporto mais estar contigo e não poder dizer que te amo.
Já não suporto mais…
Não suporto esta angústia, este sentimento não correspondido. Este sofrimento.
Não suporto.
Já não suporto mais…
Não suporto esta angústia, este sentimento não correspondido. Este sofrimento.
Não suporto.
"Sufoco-me"
Sufoco-me.
Quando te vejo sinto uma vontade enorme de te abraçar, de te agarrar, de te beijar.
Sinto vontade de me sufocar.
Sufoco-me quando passas por mim sem me falar.
Sufoco-me quando me olhas nos olhos.
Sufoco-me quando me ignoras.
Sufoco-me com a tua beleza.
Sufoco-me contigo. Por ti. Para ti.
Sufoco-me.
Quando te vejo sinto uma vontade enorme de te abraçar, de te agarrar, de te beijar.
Sinto vontade de me sufocar.
Sufoco-me quando passas por mim sem me falar.
Sufoco-me quando me olhas nos olhos.
Sufoco-me quando me ignoras.
Sufoco-me com a tua beleza.
Sufoco-me contigo. Por ti. Para ti.
Sufoco-me.